Por outro lado, 84,1% dos mortos eram idosos com idade a partir de 60 anos. Coordenador de Vigilância em Saúde estima que a vacinação só reflita em queda nas mortes em cinco meses.
Um a cada quatro contaminados com coronavírus em Piracicaba (SP) tem até 29 anos, mas 84,1% dos mortos eram idosos com idade a partir de 60 anos.
Os dados são da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. A prefeitura alerta para uma nova tendência de casos mais graves entre os mais jovens e estima que a vacinação só reflita em queda nas mortes entre idosos em um prazo de cinco meses.
Segundo as estatísticas, a faixa etária entre 20 e 29 anos é a segunda que mais se infecta na cidade, concentrando 19,4% dos diagnosticados, mesmo percentual da faixa entre 40 e 49 anos. Os que mais testam positivo para Covid-19 são os moradores entre 30 e 39 anos (25,1%).

Por outro lado, a faixa etária com maior número de mortos é a de 70 a 79 anos, concentrando 27,7% dos óbitos; seguida pela de 80 a 89 anos (24,7%) e 60 a 69 (22,9%).
Casos graves entre jovens
Além da alta incidência de casos entre jovens, o coordenador de Vigilância em Saúde de Piracicaba, Moisés Taglieta reforça um alerta sobre um outro cenário diante do avanço da segunda onda da pandemia e circulação das variantes do vírus.
“A ocorrência de casos graves e de agravamento muito rápido entre jovens vêm sendo motivo de grande preocupação e atenção por parte, não somente da Secretaria de Saúde, mas por todo o sistema Central Municipal de Triagem, hospitais e profissionais de saúde da atenção e da Vigilância à Saúde”, afirmou.
Segundo Taglieta, além dessa existe outra tendência que a acompanha, que é de internações mais longas que anteriormente.
“Esse panorama nos determinou maior agilidade em todos os processos e momentos da atenção, o que nos tem impelido a buscar novas estratégias de ampliação do acesso e de número de leitos”, acrescentou.
Ao pedir que as pessoas mantenham o isolamento social, na última quinta-feira (12), em entrevista à EPTV, afiliada da TV Globo, a coordenadora de enfermagem da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Piracicamirim, Dayane Fernanda dos Reis Silveira, também relatou que tem aumentado os casos graves entre pacientes com menores idades.
“O que a gente tem percebido dessas duas últimas semanas é que mais gente jovem tem ficado mais grave e isso tem preocupado muito a gente”, relatou.
Por G1