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sábado, março 25, 2023

Seu portfólio está preparado para o aumento da inflação? Gestora de US$ 630 bi recomenda ajustes na carteira

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Crédito do tipo “high yield”, ações de valor e ativos de mercados emergentes deveriam ganhar exposição nos portfólios, segundo a AllianceBernstein

Seu portfolio está preparado para a inflação? A resposta à indagação feita pela equipe da gestora americana AllianceBernstein (AB) pode até ter sido dirigida a investidores com posições predominantes no mercado americano, mas os brasileiros também podem – e devem – aproveitar as orientações ao analisar suas carteiras locais.

De olho em uma forte recuperação econômica, especialmente com o ritmo acima do previsto de vacinação contra o coronavírus e com o amplo estímulo fiscal em curso nos Estados Unidos, há uma preocupação cada vez maior com o aumento dos preços. O temor tem se refletido no mercado de títulos americanos, com a alta dos rendimentos dos “treasuries” no centro das atenções no cenário recente.

Não há, contudo, razão para pânico. Na avaliação da AB, que é responsável pela gestão de cerca de US$ 630 bilhões em recursos, ainda que a expectativa seja de maior pressão inflacionária no curto prazo, a questão não deverá ser a mesma de 50 anos atrás.

A gestora espera inflação de 2,1% ao fim de 2021, com uma tendência estável a partir de então.

“Como a recessão teve curta duração, acreditamos que as restrições de oferta que impulsionam a inflação devem diminuir de forma relativamente rápida. E assim que a economia dos EUA começar a se recuperar, o núcleo da inflação deve diminuir, à medida que a oferta alcança a demanda. Embora algumas medidas populares sugiram que as expectativas de inflação anualizadas para os próximos cinco anos atingiram 2,4%, este ainda é um nível moderado, apesar de ser o mais alto em uma década”, destacaram, em relatório, Mark Gleason, Ronit Walny e David Wong.

Mas o recado não é ficar parado. A orientação é para que os investidores pensem em fazer ajustes em seus portfólios e reconsiderem algumas classes de ativos evitadas na última década.

Renda fixa

Na classe mais conservadora das carteiras, com um juro real negativo a partir do investimento em títulos do Tesouro americano, não há grandes saídas. Para começar, a AB recomenda que o investidor considere reduzir modestamente o duration da carteira ou a sensibilidade às taxas de juros.

Ainda que ressalte que os preços dos títulos de curto prazo caiam menos do que aqueles de maior duração à medida que os rendimentos do mercado aumentam, no atual ambiente, “sentar em títulos de curto prazo não cobrirá os efeitos da inflação”, enfatiza a equipe da AB.

Por InfoMoney

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