A Prefeitura de Americana confirmou na sexta-feira (17) que a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal “Doutor Waldemar Tebaldi” ficou bloqueada por 15 dias após o registro de três casos de uma superbactéria. O local voltou a ficar apto para o recebimento de novos pacientes na quarta (15).
Conforme a administração municipal, quatro pessoas permaneceram internadas na UTI após o bloqueio, sendo que duas delas foram identificadas com a superbactéria KPC. Informações sobre o terceiro paciente não foram divulgadas.
“Para evitar que houvesse uma contaminação maior da bactéria, que é comum em hospitais, foi tomada a iniciativa de fazer o bloqueio da UTI, impedindo a admissão de novos pacientes no espaço”, informou a administração municipal em nota.
Para atender os pacientes que necessitavam de cuidado intensivo durante o bloqueio, uma nova unidade assistencial foi aberta dentro do Hospital Municipal. “O que garantiu a assistência de todos durante o período de fechamento”, garantiu a prefeitura.
As medidas de controle de contaminação pela superbactéria foram traçadas pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), ainda conforme a administração.
Outros casos
Em março de 2018, Americana confirmou que três pacientes internados no Hospital Municipal haviam sido infectados pela superbactéria KPC. A notícia ocorreu exatamente um ano após a prefeitura divulgar o fim de infecções por KPC na unidade hospitalar.
Um surto que havia começado em 2016 contaminou 40 moradores e provocou seis mortes. O hospital registrou o primeiro caso em 2014.
Superbactéria
A bactéria KPC – Klebsiella pneumoniae – é comum em ambientes hospitalares e pode provocar quadros de meningite e pneumonia.
O contágio acontece por contato, mas não socialmente. No caso de pacientes acamados infectados, a chance é maior de uma contaminação.