A Prefeitura de Nova Odessa (SP) fez um alerta para um dos itens de uma cesta básica que foi distribuída para 77 famílias em vulnerabilidade social na segunda-feira (10). A carne seca estaria estragada.
O alerta foi da Diretoria de Promoção Social da cidade, depois que uma das famílias atendidas reportou que a carne seca embalada à vácuo estaria inadequada para o consumo, com mau cheiro.
“A distribuição foi feita na parte da manhã. Por volta das 14h recebemos uma ligação de uma beneficiária e ela relatou um cheiro forte fora do normal com o item da carne seca que vinha nessa cesta. O nosso motorista foi lá, retirou a carne e realmente quando chegou aqui o odor estava bem forte”, explicou a diretora de gestão social e cidadania de Nova Odessa, Priscila Peterlevitz.
Mais tarde, a Promoção Social tomou conhecimento de mais três casos. A Vigilância Sanitária foi contatada e outras 323 cestas desse mesmo lote que não foram distribuídas não serão entregues até que o problema seja resolvido. Nesse caso, o produto vai ser reavaliado e, se necessário, retirado ou trocado.
“Cabe salientar que a nossa entrega de cesta continua, porque nós temos outras cestas básicas que vieram de outros lugares, então não interrompeu em nada nossa entrega de cesta”, completou.
A prefeitura diz que, como não é possível recolher todas as cestas distribuídas na segunda para fazer testes em todos os pacotes de carne seca, a orientação é que as famílias não consumam esse produto. Elas devem jogar fora ou devolver para a Promoção Social.
Os moradores que receberam a cesta do Fundo Social de São Paulo (Fussp) na segunda-feira (10) estão sendo contatados por telefone pela prefeitura, para que sejam orientados corretamente.
A Prefeitura de Nova Odessa diz que a cesta foi recebida pelo Fussp, que todos os produtos estão dentro do prazo de validade e foram transportados e armazenados de forma adequada pelo município. Segundo a Promoção Social, na quarta-feira (12) as equipes do Fussp vão substituir a carne.
O Fussp informou em nota que os produtos passam por uma “criteriosa avaliação” e são enviados aos municípios em bom estado de conservação e dentro da validade. “O caso será averiguado e, caso seja constatada qualquer irregularidade, os alimentos serão substituídos”, finaliza a nota.